terça-feira, junho 09, 2009

Budismo Tibetano

O budismo tibetano, também chamado de budismo vajrayana ou lamaísmo, por ser o mais numeroso nessa categoria, tem suas práticas de meditação na forma de elaborados rituais, com leitura de saddhanas (textos litúrgicos), visualizações e instrumentos musicais. Possui uma tradição nas artes, como pinturas e esculturas, e também tradição em ordens monásticas, com ênfase no relacionamento alunos e lamas.

Pertence à vertente maaiana do budismo, e apesar de não se organizar como uma instituição, tem sua representação maior na figura do Dalai Lama.

As principais escolas são nyingma, kagyu, gelug (escola na qual pertence o Dalai Lama) e sakya.

O termo "lamaísmo" provém do tibetano Lama, que significa "mestre" ou "superior", e que designa, geralmente, os monges tibetanos, em especial os hierarquicamente superiores.

Estátua do Guru Rinpoche (Padmasambhava), fundador da escola Nyingma do budismo tibetano.

Esta denominação foi dada ao budismo tibetano pelos estudiosos europeus, principalmente, que se utilizaram deste termo para distingui-lo do budismo indiano e permitir que fosse dada ênfase ao seu caráter mágico. Segundo alguns outros autores, contudo, tal emprego da palavra é impróprio, pois tem a intenção de estabelecer distinções entre as duas correntes que, na verdade, não existem.

O lamaísmo apresenta um duplo aspecto, assim como a maior parte das religiões orientais: o doutrinal e o popular.

A doutrina lamaica tem como base filosófica a manutenção e o desenvolvimento da tradição do maaiana (mahayana, "grande veículo"), que se distingue do hinaiana (hinayana, "pequeno veículo"), que não tem um caráter de pura magia. Entretanto, o culto popular, em função da influência da religião mais antiga e nativa, apresenta várias divindades e uma conotação acentuadamente mágica.

Essa doutrina, em síntese, é bem menos conhecida que suas manifestações populares. Em razão disso, alguns estudiosos erroneamente exageram em seu aspecto mágico, estendendo-o também à prática monástica.

Atualmente, a tradição maaiana ou, mais precisamente, a vajrayana (tantrismo ou "Veículo do Diamante") seguida no Tibete, é a única fonte conhecida para se estudar indiretamente o budismo indiano, que foi erradicado de onde se originou na Índia setentrional alguns séculos após sua dissiminação pelo Tibete.

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