Os Provos eram holandeses, e na década de 60 fizeram com que a população mudasse sua concepção de mundo. Eles não propuseram novas ideologias, mas sim um modo de vida sem autoritarismo e mais ecológico. Eles não queriam se distanciar da sociedade e sim modificá-la, dando um curto circuito nas bases da época.
Amsterdam, palco dos "revolucionários", foi a primeira zona liberada do planeta, na qual as pessoas podiam deixar a imaginação fluir da forma que bem entendessem.
Os provos jamais foram um grupo homogêneo, eles eram pitorescos e muito distintos. Compostos de artistas da vanguarda, magos, vândalos, ex-situacionistas, estudantes, desocupados, anarquistas, gente à toa, piromaníacos... E mesmo assim tiveram êxito. Pelo fato de nunca serem um partido ou movimento, foram um conjunto instável de indivíduos completamente diferente que chegou no seu ápice a contar com incríveis 20 agitadores.
Eles eram visionários, porém extremamente realistas. Tinham consciência de que somente com revolução o povo não evolui, eles acreditavam que com evolução e sapiência tudo se transformaria gradualmente e do modo próximo do que julgavam ser o correto.
As formas em que eles se expressavam eram os ditos "happenings", nos quais Provos de maneiras confusas e visionárias expressavam suas ideias totalmente incomuns à época. As bicicletas brancas (um dos planos brancos propostos por eles), a trepanação craniana, exposições completamente diferentes em lugares inusitados, entre outros, foram as maneiras de expressão que o conjunto se utilizava para valer a sua opinião.
O famoso Maio de 68 (ocorrido na França), como o movimento hippie, foi inspirado nesses agitadores, baderneiros, enfim nesses idealistas, que mesmo com poucos "integrantes" mudou completamente a sociedade da época e fez com que suas ideias perdurassem até hoje.
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