Obssessão. Estaria eu a mercê da perversão? Estado real ou fruto dos sentidos? Buscar, não mais. Perder-se. O que resta de concreto. Eu sou você? Não. Você sou eu, enquanto reduzido ao que sinto. Sentimento: ilusão do que fôra. Armadilha sensorial do abstrato. Um dança. Movimentos mecânicos. Braços acorrentados aos barbantes. O outro dança. Sublime bailar da matéria Pelo vazio vibrante do nada. Extasiado pela vontade de mudança. Tornar-se algo. Ganha fundamento, o ar. Ela, ele. Entregam-se à realidade do entorpecimento sensorial. Produzem prazer das soberbas e luxuriantes camadas mínimas da dor.
Eu sinto. Envergonho-me. Tomado pelo conspurcado sentir, odeio. Sou eu a perfeita imperfeição caindo das alturas do céu d'antes alçado. Humano.
"O que mata as pessoas é a ambição. E também esta tendência para a sociedade de consumo. Quando vejo publicidade na televisão, digo a mim mesmo: podem me apresentar isto anos a fio que nunca comprarei nada daquilo que mostram. Nunca desejei um belo automóvel. Nunca desejei outra coisa senão ser eu próprio. Posso caminhar na rua com as mãos nos bolsos e sinto-me um príncipe."
2 trocaram ideia:
Adorei!!!
"Eu sinto.
Envergonho-me.
Tomado pelo conspurcado sentir, odeio.
Sou eu a perfeita imperfeição caindo das alturas do céu d'antes alçado.
Humano."
sim!
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